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Rio de Janeiro tem sete novos CVTs previstos até o fim do ano

  • Publicado: Quarta, 22 de Fevereiro de 2012, 12h20
  • Última atualização em Quinta, 30 de Março de 2017, 14h38

22/02/2013 - A população do Rio de Janeiro vai passar a contar com mais sete centros vocacionais tecnológicos (CVTs) até o fim do ano, a começar pela inauguração do CVT de Magé, na Baixada Fluminense, na quinta-feira (28). Essa é a previsão da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), vinculada à Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Sect).

A região conta com 34 CVTs instalados, com a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes com foco na mão de obra pública e gratuita para atender múltiplos setores da economia local. Os CVTs se caracterizam como unidades de extensão tecnológica que articulam pesquisa aplicada e educação tecnológica e profissional orientadas para o desenvolvimento das vocações econômicas locais e a melhoria da qualidade de vida, principalmente das populações em situação de extrema pobreza e de baixa renda.

A iniciativa, criada no âmbito do MCTI em 2003, tem parceiros diversos na implantação e gestão das unidades, como instituições científicas, tecnológicas e educacionais, prefeituras e governos estaduais. Faz parte das ações apoiadas pela Secretaria de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secis/MCTI).

No Rio, a Faetec trabalha na implantação dos CVTs desde 2007. Nos mais de 30 centros em funcionamento no estado são disponibilizadas cerca de 100 opções de cursos profissionalizantes nas áreas de hospitalidade e lazer, construção civil, solda, informática e moda, entre outros. Alguns também oferecem cursos técnicos, ao todo 11, que formam profissionais para trabalhar nas áreas de cerâmica, química, automação industrial, plástico, edificações, logística, culinária e moda.

Novas unidades

O centro de Magé será voltado às áreas de construção civil e informática. Abrigará 11 cursos, para os quais já foram abertas 680 vagas. A unidade possui 3.498 metros quadrados (m2), sendo 1.738 m2 de área construída.

Entre os outros seis CVTs com inauguração programada ao longo do ano está o do município de Silva Jardim, na região serrana, no qual serão ministrados cursos para moda e construção civil. Em São Gonçalo, a unidade Colubandê será voltada para a área de petróleo e gás. Há, ainda, a previsão para instalações em Nova Iguaçu, Valença, Seropédica e Barra Mansa.

Para que um centro vocacional seja instalado, um estudo prévio é realizado pela Faetec, em conjunto com outras secretarias do governo, levando em conta uma série de indicadores econômicos e sociais, as necessidades de mão de obra e a vocação econômica de cada localidade.

Na avaliação do secretário Gustavo Tutuca, trata-se de um investimento estratégico, já que os CVTs se tornaram uma importante ferramenta para suprir as carências de formação “de forma sólida e rápida” diante da demanda existente com os novos investimentos realizados no estado, do avanço na área da construção e das perspectivas com a realização dos futuros eventos esportivos no Rio, a exemplo da Copa.

“Precisamos capacitar mão de obra para receber esses eventos e os CVTs trouxeram agilidade e a flexibilidade para que pudéssemos oferecer a formação necessária para o Estado”, diz o secretário. Ele explica que o MCTI tem participação em muitos desses centros, e que há também recursos do governo estadual e das prefeituras, que geralmente cedem o terreno para a instalação das unidades.

Segundo a Sect, a área de construção civil é uma das que mais apresentam carência de mão de obra. Identificando isso, a Faetec formou 23.379 alunos na área, de 2010 a 2012. A rede ofereceu 10.421 vagas em 2011 e 14.228 no ano passado.

Qualificação e absorção no mercado

Na avaliação da secretaria, o destaque dos cursos profissionalizantes oferecidos pelos CVTs é a excelência no ensino somada à rápida absorção no mercado de trabalho. Os cursos profissionalizantes têm duração média de dez ou 20 semanas. Já os cursos técnicos são para quem já concluiu o ensino médio, antigo segundo grau, na modalidade pós-médio, que duram cerca de um ano e meio. O ingresso para os cursos profissionalizantes é feito por sorteio e para os técnicos ocorre mediante processo seletivo realizado pela Faetec.

Além de qualificar e capacitar mão de obra, projeto é um braço do estado na promoção da inserção econômica e social. Há CVTs instalados em municípios distantes da Região Metropolitana e em comunidades carentes, pacificadas recentemente, que são apontadas como exemplos de sucesso. Dentre as unidades, o destaque está o CVT Miracema, primeiro do Noroeste do Estado que foi inaugurado em 2011. Voltado para a qualificação profissional nas áreas de construção e informática, tem uma alta taxa de empregabilidade na região.

Outra unidade de grande procura pela comunidade local e com números expressivos de alunos empregados é o CVT Cidade de Deus, que capacita profissionais para o segmento de hospitalidade e lazer, setor considerado fundamental pela secretaria para atender a demanda do estado na realização dos grandes eventos internacionais.

Texto: Denise Coelho – Ascom do MCTI, com informações complementares da Faetec.

Fonte:  MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO.

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