Estratégia Digital Brasileira pretende promover a digitalização no país
04/04/2017 - O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) apresentou a empresários do setor de tecnologia, na última semana, em São Paulo (SP), temas que são foco da formulação da Estratégia Digital Brasileira. O plano pretende articular iniciativas governamentais voltadas para o desenvolvimento da economia digital, promovendo o avanço da digitalização dos processos produtivos e a capacitação do país para o ambiente digital. A Estratégia Digital Brasileira está sendo preparada por um grupo de trabalho interministerial, coordenado pela Secretaria de Política de Informática (Sepin/MCTIC).
Após formalizada, deve ser submetida a consulta pública. O documento final vai embasar a elaboração de uma minuta de decreto, e será encaminhada para avaliação da Casa Civil da Presidência da República.Segundo o secretário de Política de Informática do MCTIC, Maximiliano Martinhão, o trabalho está sendo desenvolvido com sinergia entre o ministério e os representantes do grupo de trabalho. "Deveremos manter reuniões e contatos para colaboração", afirmou Martinhão.Entre as iniciativas que integram a estratégia está o Plano Nacional de Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), construído pelo MCTIC com apoio da consultoria Mckinsey e financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Outro projeto da pasta é o Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), construído em parceria com o Ministério da Defesa, que permitirá o fornecimento de internet de banda larga em todo o território nacional.O evento em São Paulo foi organizado pelo Movimento Brasil Competitivo (MBC), que reuniu executivos e empresários do setor de tecnologia e outros segmentos.
A entidade foi criada em 2001 e se propõe a aproximar os setores público e privado. A instância debate diferentes temas visando ampliar competitividade do país e a capacidade de investimento do Estado para a melhoria dos serviços públicos."Queremos dar nossas contribuições, e tanto sermos ouvidos quanto ouvir o governo", afirmou o presidente executivo do Movimento Brasil Competitivo, Cláudio Gastal.
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